Contribuição do cinema na formação da identidade nacional.

A formação da identidade nacional vem de um processo histórico construído através de diversidade étnicas e culturais que caracterizam o povo brasileiro, destacando as semelhanças e as diferenças existentes entre os grupos étnicos como brancos, negros, índios, mestiços e outros. Sendo construída e percebida via as representações simbólicas como: a nossa bandeira nacional, as moedas, os selos, os hinos e os rituais das festas cívicas, populares, e representada através da arte, literatura, cinema etc.

O cinema desde os anos 60 tem mostrado as diferentes representações do povo brasileiro que vive nas diferentes regiões dos pais valorizando as suas condição étnica e social dando sua contribuição através de seus filmes. O cinema brasileiro vem relatando através dos tempos o jeito de ser, viver e se desenvolver de um povo que tem como principal característica na sua formação a mestiçagem. Diretores como Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Nelson Pereira dos Santos, entre outros são artistas que se empenharam em projetos de produção cultural que visavam à definição de “identidade” para a nação e para o despertar de uma consciência sócio-política dos setores populares da sociedade brasileira. Filmes como: Vidas Secas (1962), de Nelson Pereira dos Santos; Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963), de Glauber Rocha; Os Fuzis (1963), de Ruy Guerra retratam esses momentos.

Portanto podemos destacar o cinema como um meio de despertar a consciência do nosso povo na luta a favor do direito de igualdade entre brancos negros e índios, pois somos fruto da miscigenação de raça que começou com a colonização e transformou-se em uma nação tão original.